Quando se pensa em produção de alimentos, geralmente vem logo a ideia do campo à cabeça. No máximo plantações em áreas periféricas de cidades ou pequenas hortas. Mas uma ideia diferenciada nasceu em Nova Iorque.
É a “floresta flutuante” que vai passar pelos portos da cidade a partir de junho. O Swale é uma grande barca de 24 x 9 metros, onde serão cultivados 80 tipos de alimento para distribuição gratuita.
O conceito foi criado pela artista Mary Mattingly, que em 2009 passou seis meses vivendo em um ecossistema autossuficiente, também flutuante e também em Nova York. Foi aí que ela passou a querer provar que “é possível existir de um modo independente da cadeia global de produção”.
Mary toca o projeto junto com Casey Tang, também artista e permaculturista. Foi ela quem criou as bases do que viria a ser o Swale. A grande inovação é a técnica que utiliza a água do rio para cultivar o solo.
O barco conta com uma vegetação própria de áreas úmidas, capaz de filtrar os recursos do rio e fornecer água para as outras plantas. Por apostar em espécies perenes, isto é, que têm ciclo de vida longo, o trabalho de manutenção é menor, o que facilita a replicação em área públicas.
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