Carapicuíba ganha Corredor Verde para Polinizadores

Para encerrar as ações de 2019 a Sala Verde Carapicuíba realizou neste sábado (7), junto com o Movimento Transition Granja Viana e moradores, a Manutenção do Corredor Verde para Polinizadores.

Oficina de Mandala

O Corredor foi iniciado no Plantio Global, com base na mesma ideia do Corredor para polinizadores feito em frente ao Instituto Biológico de São Paulo, por movimento e coletivos parceiros.

Oficina de Bombas de sementes

A ação aconteceu das 8 às 13 horas na Sala Verde do CES Carapicuíba. Além do mutirão, tivemos Ginastica Corporal, Gincana Verde, Plantio de Árvores e Flores, Oficina de

Mandala e de bomba de semente, doação de PANC, trilha, visita à sala verde, viveiro de mudas e orquidário, além de piquenique colaborativo resíduo zero.

A implantação do corredor verde ocupa aproximadamente 700 metros, com o objetivo de criar um espaço seguro e adequado para os agentes polinizadores – essenciais para a produção de alimentos, e conta com a participação da população.

A finalidade é qualificar e enriquecer a vegetação existente, que já conta com cerca de 60 indivíduos (árvores e arbustos), previamente mapeados e analisados para que pudessem ser identificados os espaços disponíveis para o plantio de qualificação e enriquecimento. O projeto foi inspirado em iniciativas internacionais para reverter a situação de declínio da população de polinizadores no mundo todo – como a realizada em Oslo, capital da Noruega, que implantou a “rodovia das abelhas” com espécies melíferas. A Grã-Bretanha também implantou importantes iniciativas neste sentido.

Crianças e adultos poderão visitar a Sala Verde Carapicuíba, e participar de oficinas gratuitas sobre plantios arbóreos, hortas comunitárias, compostagem e mapeamento afetivo do bairro, entre outros temas. O objetivo é mostrar a importância dos insetos não só como produtores de mel, mas também como agentes polinizadores de espécies vegetais, contribuindo na produção de alimentos. Haverá também a construção de um espaço para educação ambiental focado nas abelhas nativas sem ferrão.

O foco da ação está nas espécies introduzidas e não na quantidade de mudas, envolvendo o plantio de outros extratos também. Essa é uma ação tão importante quanto plantar florestas, pois criará conexões entre os bosques, maciços e florestas já existentes favorecendo o serviço dos polinizadores, o que é muito benéfico para a ampliação da biodiversidade na cidade.
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